5 de fevereiro de 2010

Planeta Atlântida RS - Esse palco vai girar!



Uma das novas atrações do festival é um palco que gira para que os músicos sejam vistos por diferentes ângulos

Quem for à Saba, em Atlântida, nesta sexta e neste sábado, vai testemunhar um exemplo de como simplicidade não é antônimo de ousadia. O Planeta Atlântida 2010 rompeu com um engessado e estático modelo de palco utilizado há décadas e, com uma tecnologia simples aliada a uma ideia sofisticada, vai presentear o público com uma nova experiência: um palco giratório permite que os shows sejam vistos por todos – e por todos os ângulos.

– Achei fantástico, inovador e ousado. Muitas pessoas que não teriam oportunidade de ver o show de perto, dessa forma curtem melhor! Uma grande ideia que deve ser usada em grandes eventos. Não me lembro de já ter cantado num palco assim – diz Leo, da dupla Victor & Leo, que experimentou a sensação no Planeta Atlântida de Santa Catarina e vai repetir na edição do RS.

A enorme estrutura de 18,5 metros de altura (o equivalente a um prédio de seis andares), com o palco redondo de 20 metros de diâmetro e seis enormes telões, começou a ser pensada lá na edição anterior, como de praxe entre os organizadores do Planeta. Cicão Chies, diretor da DC Set Promoções e responsável pela infraestrutura e logística do Planeta, qualifica a novidade como um seguimento do que o evento se propõe a fazer desde sua criação:

– É um projeto inovador desde a primeira edição, cria novos conceitos e atualiza tendências. Esse palco é impressionante e deve permanecer por mais algum tempo.
A ideia de um palco redondo e giratório surgiu movida pelo desejo de atender a todos os públicos do Planeta, tanto da área VIP quanto da pista. A parte giratória fica no centro do palco – um círculo menor – onde se posiciona a banda e duas passarelas permitem ao vocalista chegar ainda mais perto de quem está embaixo. Esse formato, ao contrário do clássico modelo, cria uma nova maneira de fazer e de assistir aos shows. Afinal, quem não está na gradinha também vê o espetáculo por todos os ângulos.

– Para todos os lugares que você olha, tem público. Isso aumenta um pouco a responsabilidade, porque você está sempre na mira. Mas é show! – vibra o sertanejo.

Apesar de lenta, a movimentação do palco – em um ângulo de 270 graus – é perceptível e programada para girar em torno de oito vezes durante uma apresentação. O mineiro Leo confessa uma certa aflição na estreia:

– A gente percebe, sim, o movimento. Na primeira vez que começa a mexer, você fica meio ressabiado, mas depois se acostuma e fica tudo bem. Coisa de mineiro!

E nesse Planeta não basta ver a banda por todos os ângulos. Colado ao palco giratório, um túnel translúcido ligado ao camarim faz o espetáculo começar mais cedo e terminar mais tarde: o artista está na vitrine, à vista, do início ao fim, antes da primeira música e depois do último acorde.

PRISCILA MONTANDON - priscila.montandon@zerohora.com.br

Fonte: Zero Hora
Pesquisa: Amanda Cristini

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